O PARTO NORMAL Em um mundo que se diz progressista, é difícil aceitar e dar um significado à fadiga humana. Inscrevê-la em um projeto que seja ao mesmo tempo individual e universal. Não se pretende de maneira alguma exaltar o sofrimento nem o contrapor à alegria, mas apenas reconhecer sua existência, como possível elemento do evento. Os profissionais que defendem o parto "sem violência" têm apenas a própria experiência como argumento. Pensando-se bem, raciocinando, podemos achar que as inovações técnicas não tenham melhorado significativamente o prognóstico da mãe e do recém-nascido. Pode também ser que uma dose de risco seja inerente a toda ação humana e o que importa é assumir o risco que nós escolhemos com conhecimento de causa. É possível que, como nossa sociedade oculta a morte, pode também (pela técnica) camuflar o ato do nascimento, exorcizando a angústia e o medo. A DOR DO PARTO Uma realidade que não pode ser negada. A mulher, ao dar à luz, traz sua bagagem, suas experiências que tiveram início quando criança nas primeiras quedas e machucados, nas doenças próprias da infância, nas frustrações e desejos não satisfeitos. Passou por momentos de dor física e psíquica. A dor aparece sempre num contexto que influencia a maneira pela qual ela nos atinge. Entre os fatores que aumentam a nossa percepção da dor, estão o medo, o estresse mental, a tensão, a fadiga, o frio, a fome, a solidão, o desamparo social e afetivo, a ignorância do que está acontecendo, um meio estranho ao que estamos habituados, e o início das contrações com dor. |
|
O BLOG DA DOULA SENEYA MIGUES,TRAZENDO ORIENTAÇOES SOBRE GESTAÇÃO,PARTO,NASCIMENTO HUMANIZADO,E MUITAS INFORMAÇOES E CURIOSIDADES COM MUITO AMOR.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
LINDO............VIDA............AMOR........VIDA PARA SEMPRE.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário