quinta-feira, 29 de julho de 2010

EPÍLOGO

Se o nascimento é o espelho da cultura de um povo, já estamos na hora de sentar juntos e repensar a assistência que, como sociedade, prestamos à mulher no ciclo grávido puerperal.

Mudanças profundas se fazem necessárias.
A mulher deve ser conscientizada do que realmente é melhor para ela e seu filho. Que o "fantasma" da dor de parto pode ser atenuado, e muito, com uma assistência cuidadosa.

Que novos profissionais nessa área devem ser formados, incentivados e apoiados a fim de aumentar o contingente de agentes que assistem o parto.

Que as escolas de medicina e enfermagem, através de seus professores, valorizem o parto natural e ensinem os alunos a valorizá-lo.

Que os hospitais deixem as portas abertas a parturientes que ali chegam pedindo auxílio e assistência.

Que um membro da família possa entrar junto com ela na sala de parto para, de certa forma, amenizar o sentimento de solidão que a envolve nesses ambientes estranhos e muitas vezes hostis.

Com essas medidas estaremos formando na base um povo mais sadio, mais forte, mais cônscio dos seus direitos de cidadania, porque muito mais amado.


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