terça-feira, 17 de agosto de 2010

Parto Humanizado no Superpop - Parte 1/8

PARTO HUMANIZADO - PARTO NORMAL

Passo a Passo Nascimento

Parto Normal

03/10/2009 - Doula

Doulas - Mulheres habilitadas ajudam grávidas a ter partos em casa

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Gisele Bündchen fala pela primeira vez depois do nascimento do filho

DOULAS NA ANA MARIA BRAGA.

http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1612809-10345,00-MAIS+VOCE+APRESENTA+O+LINDO+TRABALHO+DAS+DOULAS.html

MUITO INTERESSANTE A DOULA ESTA SENDO RECONHECIDA,OBRIGADU.

Doulas no Programa Mais Você – Ana Maria Braga



E não é que a mídia está mesmo divulgando o parto humanizado?

Fiquei surpresa hoje, ao ligar a TV e ver que Ana Maria Braga estava entrevistando a doula Fadynha e algumas mães que tiveram parto normal.

A entrevista de hoje, complementou uma reportagem que passou ontem no Jornal Hoje sobre a lei do acompanhante.

Achei bacana “ver” a Fadynha, pois já li inúmeros relatos de parto que citam-na como uma excelente doula. Ela transmite uma tranquilidade, e uma experiência incrível, mesmo através da TV.

A entrevista foi ao vivo, bem curtinha, mas foi completa. Explicou de forma fácil e clara quem são as doulas, enfatizou os benefícios de ter uma doula acompanhando a gestante antes, durante e depois do trabalho de parto. Falou de possibilidade de parto normal após cesárea, citou inclusive que é possível parir após 2 cesáreas. Falou das técnicas de relaxamento, de analgesia natural, falou da bola para ajudar no trabalho de parto. A Ana Maria falou como se já tivesse tido um parto normal, sobre a dor da contração, que corre das costas para a barriga como se já tivesse sentido uma… Será que ela teve um parto normal?

Enfim, gostei muito de ver este tipo de matéria na TV, numa emissora líder e em um programa que atinge principalmente o público feminino. Espero que tenha tido uma boa pontuação para que eles coloquem mais matérias do tipo no ar. Afinal, o que conta mesmo é se teve ou não audiência e independente de eu gostar ou não de TV, de aprovar ou não o que a mídia na maioria das vezes comunica, este tipo de matéria é muito importante para mostrar para a mulherada que está grávida ou que ainda vai engravidar que SIM, É possível parir. Ou como diriam as meninas da lista Parto Nosso: YES WE CAN!

Para quem não viu, aqui vai o link! Espero que gostem.

http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1612809-10345,00-MAIS+VOCE+APRESENTA+O+LINDO+TRABALHO+DAS+DOULAS.html
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bj no coração!

MULHERES DE VALOR E MUITO AMOR.

O trabalho das parteiras
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Parto
Escrito por Pablo Zevallos

Devido falhas no sistema de saúde, acompanhado das desigualdades sociais e regionais presentes pricipalmente na zona rural, a figura das parteiras persiste em pleno século XXI. Mesmo tratando-se de um direito constitucional assegurado, boa parte das mulheres não tem acesso real à assistência institucional ao parto. Comunidades rurais na sua maioria, quer pela falta de assistência médica e pela distância dos centros de saúde, vivem em situação de isolamento, por isso o trabalho da parteira torna-se indispensável nessas comunidades.

E quem acha que esse tipo de trabalho são realizados apenas por mulheres, engana-se. Em algumas comunidades existem homens parteiros, embora em quantidade mínima.

Como na maioria dos lugares que necessitam do trabalho das parteiras, quando o parto tem que ser realizado à noite, a iluminação é garantida por intermédio de lamparinas e candeeiros. http://www.guiainfantil.com/images/blog/300/324/001_small.jpg

O trabalho das parteiras não é para qualquer um. Trata-se de um trabalho duro, que requer muito esforço físico devido longas caminhadas, muitas vezes na boca da noite, além da falta de material , treinamento, transporte e perigos em seu ambiente de trabalho. E essas parteiras convivem com situações de medo, incertezas e insegurança.

As parteiras são mulheres com sentimentos ambivalentes, como medo e coragem, alegria e tristeza, sofrimento e prazer, e possuem uma sensisibilidade e sabedoria que colocam muito profissional no bolso. E o maior medo e estresse está na possível perda do bebê ou a morte da mãe. Conhecem bem suas limitações.

A parteira é uma mulher de valor e coragem

A parteira é reconhecida e respeitada pela sua comunidade, e muitas delas usam práticas populares, como uso de plantas medicinais, superstições e de simpatias, além da sempre presente oração, tornando-se a fé um parâmetro para que o trabalho de parto aconteça sem maiores problemas, independentemente da religião que pertençam. Normalmente esse tipo de trabalho é passado de mãe para filha, perpetuando gerações de parteiras.

Mesmo considerando os riscos decorrente a um trabalho sem condições mínimas , o trabalho das parteiras é notadamente reconhecido.

A ausência de serviços de referência, para que a parteira encaminhe as gestantes com risco de vida, também se constitui num fator de muita preocupação, uma vez que serviços especializados encontram-se muito distantes.

Mesmo tendo o direito à saúde garantido constitucionalmente, a falha do sistema de saúde, principalmente nessas áreas, faz com que a figura da parteira continue salvando muitas vidas. Faz-se necessária a vontade política dos gestores dos serviços de saúde para mudar essa situação.

O Dia Internacional da Parteira, no dia 05 de maio, foi instituído pela Organização Mundial da Saúde em 1991, para salientar a importância do trabalho das parteiras em todo o mundo. Em diversos países, o Dia Internacional da Parteira tem sido comemorado por diversas organizações ligadas à defesa dos direitos das mulheres.

MULHERESDEZZZZZZZZZZ

A PARTEIRA

Recebe também outros nomes como: curiosa, aparadora, etc. e representa um profissional muito importante na história da assistência ao parto.

Sua função é tão antiga quanto a própria humanidade. Através da história foram perseguidas, combatidas e caluniadas pelos representantes da sociedade que detinham certos poderes, tais como sacerdotes, administradores, médicos. Muitas vezes considerada ignorante e perigosa para a mãe e a criança, além de faltar ao asseio em suas práticas. Na Idade Média chegaram a ser queimadas nas fogueiras da inquisição.

A imagem da parteira é sempre ambígua. Tenhamos por ela simpatia ou antipatia, facilmente ocorrem exemplos que a valorizam e que a condenam. Ela pode ser aborteira ou denunciar mulheres que abortam, tornar-se cúmplice de infanticídios ou auxiliar a reprimi-los, facilitar o abandono de crianças ou participar da procura de mães que doam seus filhos.

E assim é porque a parteira se encontra em uma encruzilhada onde a vida e a morte podem estar presentes. Influi sobre seu comportamento o interesse sórdido ou a solidariedade, o medo da repressão, a preocupação com a preservação da vida ou a ausência de senso moral.
Assistir ao nascimento é uma função sagrada. Um chamado de Deus para defender a vida nascente.

No Brasil, as parteiras através de sua história até os dias de hoje, são inúmeras e incontáveis. Em algumas regiões viajam a pé, a cavalo, em pequenas embarcações, por estradas, por rios ou no meio da mata. Às vezes, devido às dificuldades de locomoção, passam vários dias na casa da parturiente, à espera da hora do parto.
Rezam implorando a proteção dos santos, de Deus e de Nossa Senhora.

Cantam para a paciente canções de estímulo e de conforto.

Abastecem a casa de tudo que é necessário e, se falta alimento, tiram do seu próprio sustento. Auxiliam nos trabalhos domésticos da cozinha, da lavagem da roupa, do cuidado com as crianças.
Assistem à mãe após o parto, observando sintomas e orientando sobre registro de nascimento, vacinações, etc.

São na sua grande maioria mães de família, o que lhes concede maior sensibilidade e compreensão para com a mulher na hora de dar à luz. Exercem outras funções, além da assistência ao parto. Na zona rural trabalham na agricultura e na zona urbana em pequenos negócios. Esse fato sutil permite que suas vidas de parteira deixem de ser uma rotina como acontece nos hospitais. Os membros da equipe de saúde, médicos, enfermeiras, auxiliares, executam todos os dias as mesmas práticas, dia após dia, mês após mês, ano após ano, assistindo um número variável de partos por dia. Essa ação mecânica e repetitiva é desintegrante, pois após algum tempo eles, por força da rotina, perdem a noção da importância do que estão executando.

A parteira, ao contrário, é chamada uma ou outra vez e sua ação é entremeada por outros trabalhos que lhe permitem sair de uma função que poderia se tornar rotineira e fastidiosa. A história cobre com um manto de silêncio os partos normais e os nascimentos sem problemas. As parteiras humildes e extremamente dedicadas fazem parte desse capítulo. Quantas crianças vieram ao mundo em suas mãos, sem alardes e sem problemas.

Parteiras sem grandes pretensões econômicas doam o seu tempo à mulher que está parindo. Seu tempo é livremente dedicado ao parto. Em sua sabedoria inata não têm pressa, pois sabem que é prudente observar a natureza e deixá-la agir.
Não se preocupam com contas bancárias que precisam "engordar".

Estão ali cumprindo uma missão e a mãe é o centro de suas atenções.

São confidentes, humildes, corajosas, pacientes, compreensivas e amorosas.

Conheci muitos profissionais como médicos e enfermeiras obstétricas com "alma de parteira", isto é, com o dom de proteger a vida do nascituro.

PARTEIRAS HEBRÉIAS

São citadas na Bíblia (Êxodo 1:15:2).
O rei do Egito disse às parteiras dos hebreus, uma das quais se chamava Sifra e a outra Fúa: "Quando ajudardes as mulheres dos hebreus a darem à luz, olhai o sexo da criança. Se for um menino matai-o. Se for uma menina deixai-a viver". As parteiras, porém, temiam a Deus. Não fizeram o que o rei do Egito lhes ordenara e deixaram os meninos viver. Então o rei do Egito lhes convocou e lhes disse: "Por que fizestes isso e deixastes viver os meninos? As parteiras responderam ao Faraó: "As mulheres dos hebreus não são como as egípcias; são cheias de vida, antes de a parteira chegar já deram à luz". Deus tornou as parteiras eficazes e o povo se multiplicou e se tornou bem forte. Ora, como as parteiras temessem a Deus e Deus lhe houvesse dado uma descendência, o Faraó deu esta ordem a todo o seu povo: “Todo menino recém-nascido, jogai-o ao rio. Toda menina, deixai-a viver”. Neste episódio da Bíblia observamos que Deus abençoou as parteiras estabelecendo uma descendência de mulheres com essa vocação. A assistência dada pelas parteiras perdura até os dias de hoje e continuará para sempre em todo o mundo.

Sifra e Fúa, as primeiras agentes de libertação, foram exemplos de mulheres valentes que, expondo a própria vida à ira do Faraó, lutaram pela vida, liberdade, justiça e paz.

PARTEIRAS ASTECAS

Os astecas criam na existência de um Ser Supremo único, caracterizado como "Aquele que tem tudo em Si mesmo" ou como "Senhor dos arredores e da intimidade", "Aquele por quem se vive", o "Criador das pessoas", o "Criador das coisas", o "Providente", situado acima de seus deuses da agricultura e da guerra.

Quando nascia uma criança, a parteira dizia-lhe: O deus Ometeucuhtli e Omechuatl (o deus supremo que tinha esse nome dual, masculino e feminino) criou-te no lugar mais alto do céu para enviar-te ao mundo; mas hás de saber que a vida que começas é melancólica, dolorosa e está cheia de problemas e misérias: só comerás o pão com trabalho; que o criador te ajude ante as diversidades que te esperam.

ORAÇÃO DE SÃO BARTOLOMEU

Que é rezada pelas parteiras quando a mulher entra em trabalho de parto:

Senhor São Bartolomeu, se vestiu e se calçou, seu caminho bendiou.
- Por onde vai senhor, São Beto?

- Vou em busca de Vós, Senhor.

- Tu comigo não irá.

- Tu na casa de fulano ficará.

- Na casa em que vós estiverdes não morrerá mulher de parto nem menino de abafo, nem fogo levantais.

Paz, dom, misericórdia.

HINO DAS PARTEIRAS

Nós somos as
Parteiras tradicionais

Que em grupo vamos trabalhar

Todas juntas sempre unidas

Muitas vidas vamos salvar

Como as parteiras sempre de uniforme

Vamos cumprir com os nossos deveres

Todas juntas e sempre unidas

Salvando vidas, salvando vidas

Vamos trabalhar, com dedicação, pegando crianças com as nossas mãos

Para a beleza e a grandeza da nossa nação.