quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Gêmeos coligados


 
GÊMEOS  SIAMESES. INTERESSANTE.


Irmãos Chang e Eng: responsáveis pela expressão “gêmeos siameses”.
Gemeos idênticos são formados a partir de um único óvulo e espermatozoide e que, alguns poucos dias após a fecundação, aleatoriamente formam dois ou mais embriões. Quando esta separação ocorre mais tarde, em meados do décimo dia, a gravidez pode ser inviável; ou, em casos muito raros, formam-se gêmeos coligados – com frequência de um para 200.000 partos.

Também chamados de gêmeos siameses, unidos ou acolados; estes se encontram ligados por uma região comum do corpo, podendo compartilhar um ou mais órgãos. Quando a união se dá pelo tórax, são chamados de xifópagos. Pelo osso esterno, esternópagos. Já pela pelve, são os isquiópagos; e pela cabeça, os chamados cefalópagos. Os unidos pela face são denominados metopópagos; pelo dorso, raquiópagos; e os ligados pelo tórax, toracópagos.

Dependendo dos órgãos que estes gêmeos têm em comum, pode ser possível realizar a separação destes, cirurgicamente. Entretanto, este processo é bastante delicado, nem sempre garante a sobrevivência de ambas as crianças e pode deixar sequelas físicas.


Curiosidade:

O nome “siameses”, atribuído aos gêmeos unidos entre si, se refere ao Sião (atual Tailândia): local de nascimento dos irmãos Chang e Eng. Ligados pela região torácica, estes “gêmeos siameses”, como ficaram conhecidos, executavam apresentações circenses nos Estados Unidos, fazendo com que ficassem bastante conhecidos. Viveram por 63 anos: período que perdurou entre os anos de 1811 a 1874; e que tiveram a oportunidade de se casar e ter um total de 21 filhos.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

GÊMEOS.

Gêmeos

Irmãos gêmeos.
Irmãos gêmeos são aqueles que foram gerados em uma mesma gravidez, possuindo, portanto, a mesma idade. Eles podem ser oriundos de um mesmo zigoto, apresentando-se extremamente semelhantes (gêmeos homozigóticos) ou de dupla ovulação, sendo os gametas femininos fecundados por mais de um espermatozoide (gêmeos dizigóticos). Neste último caso, a semelhança entre os irmãos não é regra, e eles podem apresentar sexos distintos.
No caso de gêmeos homozigóticos, geralmente esse evento ocorre por mero acaso e corresponde a 25% das gestações gemelares. Quanto à formação de gêmeos dizigóticos, percebe-se uma predisposição familiar na qual a mulher tende a liberar mais de um ovócito por ovulação. Esse tipo corresponde a 75% das gestações múltiplas.
Uma gravidez gemelar requer cuidados especiais, uma vez que as modificações no organismo da gestante são diferentes. A demanda nutricional, por exemplo, é maior; assim como o risco de se desenvolver  diabetes e hipertensão, e as possibilidades de um parto prematuro. Assim, é muito importante o acompanhamento pré-natal e o cumprimento correto das orientações médicas, fazendo com frequência exames de ultrassom, a fim de averiguar o crescimento dos fetos, a quantidade de líquido e as condições em que se encontra cada um deles.
Quanto ao tipo de parto, não há restrições para o parto normal, desde que a posição dos bebês e condições de saúde deles e da mãe sejam favoráveis. Pelo fato de os bebês serem menores do que os de gravidez única, o parto costuma ser tranquilo e menos doloroso.
Após o nascimento, é necessário aprender, a cada dia, como lidar com a individualidade e personalidade de cada um, evitando comparações e competições.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

CESARIANA NA HISTÓRIA.


Cesariana realizada na antiguidade
Antigamente os partos eram unicamente normais, salvar a vida da criança e da mãe era bem complicado, não tinha como recorrer ao bisturi. Toda e qualquer complicação ocorrida na hora do parto como, por exemplo, posição errada do bebê, resultava na morte do feto.
Havia muitas superstições acerca do parto normal, apenas parteiras poderiam permanecer no quarto, os homens e os médicos eram postos para fora do local, ou saíam de casa durante o parto, que durava em média dez horas. Criam que a presença deles atrasaria o parto. Empurrar de um lado, apertar de outro, foi dessa forma que surgiu o fórceps, criado por Peter Chamberlen por volta de 1600. O aparelho encaixava na cabeça da criança, e ajudava trazê-lo ao mundo. Já nos casos mais complexos, quando a criança morria dentro da mãe, era utilizado um procedimento denominado craniotomia, o qual consistia em perfurar o crânio do feto e tirá-lo aos poucos do útero, pela vagina.
O primeiro parto realizado com cesariana foi feito num período onde cortar a barriga da mulher só era possível após a sua morte. Os costumes religiosos, inclusive as leis de Roma em 700 a.C., proibiam funerais de mulheres grávidas, por isso era necessário fazer uma incisão no cadáver da mãe para tirar o feto.
Nos grandes impérios quando havia risco de morte da criança, eles poupavam a vida desta e arriscava a vida da mãe, o que garantia a perpetuação social. Isso ocorreu com o ditador Júlio César, ocorreu certa complicação na hora do seu parto, o que fez com que optassem por sua vida ao invés da vida de sua mãe, dessa forma fizeram uma incisão na barriga de sua mãe e o retiraram, mas para a surpresa de todos a mãe sobreviveu após dar a luz, inclusive teve outros filhos depois de Júlio César. Daí surgiu a prática da cesariana, palavra que significa “cortar”.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola
Uma gravidez tranqüila é fundamental

No período em que a mulher tem um embrião dentro de si em desenvolvimento, seu organismo passa por alterações que se acentuam a cada dia de acordo com o desenvolvimento do bebê. Dentre todos os sinais que uma mulher percebe ao engravidar, a ausência da menstruação é a mais evidente.

A menstruação nesse período é evitada pelo hormônio produzido a partir da fecundação chamado gonadotrofina. Existem mulheres que apresentam uma menstruação mais leve no primeiro mês, ocorre quando o óvulo fertilizado se hospeda no revestimento uterino provocando tal sangramento.

Dentre os inúmeros sinais que evidenciam a gravidez podemos citar: enjôo, mal-estar, mamas inchadas e sensíveis, cansaço diário, pressão na bexiga, fadiga, aceleração dos batimentos cardíacos, ansiedade, estresse, prisão de ventre, fome em excesso, inchaço, irritabilidade, aumento da necessidade de urinar, aumento da secreção vaginal, rejeição a cheiros e outros.

Ao apresentar alguns destes sinais, a mulher deve procurar um médico para que seja realizado um exame de sangue para confirmar a condição e a partir desta confirmação, que também pode ser feita por um exame de farmácia, a mulher passa a seguir orientações médicas acerca da nutrição, exercícios físicos e de relaxamento. Sinais como sangramentos, dor de cabeça forte e persistente, tontura, cólicas, febre, calafrios, secreção vaginal anormal e outros devem ser relatados ao médico, pois tais sinais podem revelar alguma anormalidade no organismo materno ou no desenvolvimento do bebê.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola