Recebe também outros nomes como: curiosa, aparadora, etc. e representa um profissional muito importante na história da assistência ao parto. Sua função é tão antiga quanto a própria humanidade. Através da história foram perseguidas, combatidas e caluniadas pelos representantes da sociedade que detinham certos poderes, tais como sacerdotes, administradores, médicos. Muitas vezes considerada ignorante e perigosa para a mãe e a criança, além de faltar ao asseio em suas práticas. Na Idade Média chegaram a ser queimadas nas fogueiras da inquisição. A imagem da parteira é sempre ambígua. Tenhamos por ela simpatia ou antipatia, facilmente ocorrem exemplos que a valorizam e que a condenam. Ela pode ser aborteira ou denunciar mulheres que abortam, tornar-se cúmplice de infanticídios ou auxiliar a reprimi-los, facilitar o abandono de crianças ou participar da procura de mães que doam seus filhos. E assim é porque a parteira se encontra em uma encruzilhada onde a vida e a morte podem estar presentes. Influi sobre seu comportamento o interesse sórdido ou a solidariedade, o medo da repressão, a preocupação com a preservação da vida ou a ausência de senso moral. No Brasil, as parteiras através de sua história até os dias de hoje, são inúmeras e incontáveis. Em algumas regiões viajam a pé, a cavalo, em pequenas embarcações, por estradas, por rios ou no meio da mata. Às vezes, devido às dificuldades de locomoção, passam vários dias na casa da parturiente, à espera da hora do parto. Abastecem a casa de tudo que é necessário e, se falta alimento, tiram do seu próprio sustento. Auxiliam nos trabalhos domésticos da cozinha, da lavagem da roupa, do cuidado com as crianças. São na sua grande maioria mães de família, o que lhes concede maior sensibilidade e compreensão para com a mulher na hora de dar à luz. Exercem outras funções, além da assistência ao parto. Na zona rural trabalham na agricultura e na zona urbana em pequenos negócios. Esse fato sutil permite que suas vidas de parteira deixem de ser uma rotina como acontece nos hospitais. Os membros da equipe de saúde, médicos, enfermeiras, auxiliares, executam todos os dias as mesmas práticas, dia após dia, mês após mês, ano após ano, assistindo um número variável de partos por dia. Essa ação mecânica e repetitiva é desintegrante, pois após algum tempo eles, por força da rotina, perdem a noção da importância do que estão executando. A parteira, ao contrário, é chamada uma ou outra vez e sua ação é entremeada por outros trabalhos que lhe permitem sair de uma função que poderia se tornar rotineira e fastidiosa. A história cobre com um manto de silêncio os partos normais e os nascimentos sem problemas. As parteiras humildes e extremamente dedicadas fazem parte desse capítulo. Quantas crianças vieram ao mundo em suas mãos, sem alardes e sem problemas. Parteiras sem grandes pretensões econômicas doam o seu tempo à mulher que está parindo. Seu tempo é livremente dedicado ao parto. Em sua sabedoria inata não têm pressa, pois sabem que é prudente observar a natureza e deixá-la agir. PARTEIRAS HEBRÉIAS São citadas na Bíblia (Êxodo 1:15:2). PARTEIRAS ASTECAS ORAÇÃO DE SÃO BARTOLOMEU Que é rezada pelas parteiras quando a mulher entra em trabalho de parto: Senhor São Bartolomeu, se vestiu e se calçou, seu caminho bendiou. HINO DAS PARTEIRAS Nós somos as |
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terça-feira, 17 de agosto de 2010
MULHERESDEZZZZZZZZZZ
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