terça-feira, 31 de agosto de 2010

MAIS DOULAS....QUE LEGAL AS PESSOAS ESTÃO FALANDO SOBRE O PROGRAMA.

Doulas no Mais Você.

Na quarta-feira dia 11/08 a Globo exibiu no programa Mais Você da Ana Maria Braga, uma reportagem de 23 minutos sobre doulas e seu trabalho.
A fadynha foi entrevistada pela Ana Maria Braga e soube exercer o papel de multiplicadora de informações, divinamente bem! A edição da matéria foi boa também.
Vale a pena conferir.
Fiquei muito orgulhosa de fazer parte deste movimento de humanização do nascimento e de resgate a maternidade ativa.
Doulas no Mais Você

Musica para bebés

Musica para bebés

A DORMIR BEBES !!!!!!!!!

Técnicas de relaxamento para bebês parte 1

Aprenda a dar banho no seu bebê

Por dentro de um curso de gestante

A IMPORTANCIA DA DRENAGEM LINFÁTICA E MASSAGEM NA GESTAÇÃO.

VAMOS CONFERIR VIDEOS QUE LEVAM EXPLICAÇÕES SOBRE OS CUIDADOS QUE  A GESTANTE DEVE  TER COM SEU CORPO E TBEM COM SUA SÁUDE......O BEBE AGRADECE.

Momento Smepil: massagem linfática para gestantes

Massagem para gestantes - Naturologia

Bom lembrar.....SEMPRE

Doulas no Programa Mais Você – Ana Maria Braga

11 08 2010
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E não é que a mídia está mesmo divulgando o parto humanizado?
Fiquei surpresa hoje, ao ligar a TV e ver que Ana Maria Braga estava entrevistando a doula Fadynha e algumas mães que tiveram parto normal.
A entrevista de hoje, complementou uma reportagem que passou ontem no Jornal Hoje sobre a lei do acompanhante.
Achei bacana “ver” a Fadynha, pois já li inúmeros relatos de parto que citam-na como uma excelente doula. Ela transmite uma tranquilidade, e uma experiência incrível, mesmo através da TV.
A entrevista foi ao vivo, bem curtinha, mas foi completa. Explicou de forma fácil e clara quem são as doulas, enfatizou os benefícios de  ter uma doula acompanhando a gestante antes, durante e depois do trabalho de parto. Falou de possibilidade de parto normal após cesárea, citou inclusive que é possível parir após 2 cesáreas. Falou das técnicas de relaxamento, de analgesia natural, falou da bola para ajudar no trabalho de parto. A Ana Maria falou como se já tivesse tido um parto normal, sobre a dor da contração, que corre das costas para a barriga como se já tivesse sentido uma… Será que ela teve um parto normal?
Enfim, gostei muito de ver este tipo de matéria na TV, numa emissora líder e em um programa que atinge principalmente o público feminino. Espero que tenha tido uma boa pontuação para que eles coloquem mais matérias do tipo no ar. Afinal, o que conta mesmo é se teve ou não audiência e independente de eu gostar ou não de TV, de aprovar ou não o que a mídia na maioria das vezes comunica, este tipo de matéria é muito importante para mostrar para a mulherada que está grávida ou que ainda vai engravidar que SIM, É possível parir. Ou como diriam as meninas da lista Parto Nosso: YES WE CAN!
Para quem não viu, aqui vai o link! Espero que gostem.
http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1612809-10345,00-MAIS+VOCE+APRESENTA+O+LINDO+TRABALHO+DAS+DOULAS.html
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bj no coração!

Mai sobre viagens...é muito importante relaxar.

Hora do Passeio

OS CUIDADOS DA GESTANTE NA HORA DE VIAJAR PARA AS FESTAS DE FIM DE ANO E FÉRIAS DE VERÃO

Fim de ano, festas, começo das férias de verão. É muito importante que a gestante se preocupe com as condições de sua viagem, infelizmente a grávida acredita que deve ter um cuidado especial somente em percursos muito longos. Toda e qualquer viagem deve ter precauções.
Se a gravidez não for de risco, não há nenhum problema em realizar qualquer tipo de viagem de carro ou de avião. Nas viagens feitas de carro, é importante ajustar de maneira correta o cinto de segurança e da forma mais cômoda.
Quem vai viajar de avião, a primeira precaução é conversar com o médico que faz o pré-natal, ter uma autorização para viagem e recomendação médica por escrito caso necessite de atendimento durante ou pós-viagem. Gestante só pode viajar de avião - com segurança - até o sétimo mês. As companhias aéreas e a ANAC têm regras para viagem de gestantes, que podem ser pesquisadas pela internet ou com o agente de viagem.
Está na moda fazer cruzeiro marítimo, mesmo que seja de apenas cinco dias, a gestante deverá informar a companhia antes de comprar o pacote, porque algumas exigem seguros saúde diferenciados e outras sequer aceitam gestantes. O desconforto de enjôos e o atendimento médico de bordo devem ser levados em conta.
É importante fazer um "check list" para viajar tranqüila, sem nenhuma surpresa: selecionar a listinha de alimentos para manter a dieta indicada pela nutricionista; levar os medicamentos que estão prescritos para o período pré-natal; optar por roupas e sapatos confortáveis - lembre-se que dependendo do lugar para onde vai viajar o calor pode reter líquido e inchar um pouco; nunca descuidar do filtro solar, chapéu e hidratação adequada.
Como nas férias de verão ou em viagens para as festas de fim de ano são para lugares lotados, às vezes com estrutura médico-hospitalar diferente da cidade de domicílio, é sempre válido levar todos os exames recentes. Assim, se houver algum imprevisto, a gestante pode procurar um médico local munida de todos os documentos necessários para realização de algum procedimento de emergência.
Estando em boas condições clínicas, é bom curtir suas férias e as festas com muita alegria, assim esse momento especial fica cada vez melhor.
 
Dra. Denise Coimbra, médica formada em 1.990 pela faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo em Ginecologia e Obstetrícia, tendo sido preceptora de residentes por mais de cinco anos na mesma faculdade - www.dradenisecoimbra.com.br
  

Oba lá vamos nós viajar........


Dicas para viagens de gestantes :



Antes de viajar, a gestante deve consultar seu médico e saber se está tudo certo para uma viagem. Importante: o médico deve ser informado da duração da viagem e do meio a ser usado para melhor instruir sua paciente;

O ideal é viajar, somente, depois do primeiro trimestre de gestação, e não viajar em datas próximas do parto;

Companhias aéreas exigem um atestado médico. Assim que resolvido o plano de viagem, a gestante deve providenciar o documento;

É importante levar um histórico do quadro clínico, checar se o plano de saúde tem cobertura no lugar que vai visitar, se informar sobre os hospitais da região e levar o telefone do médico para qualquer emergência;

Não usar nenhum medicamento que não tenha sido indicado, exclusivamente, pelo médico da gestante;

Durante a viagem, alimentação saudável é essencial: frutas, verduras e proteínas e fazer refeições menores de cinco a seis vezes por dia;

A gestante deve ter uma garrafa de água para beber com frequência e evitar a desidratação – o que é mais suscetível, especialmente dentro de aviões. A ingestão de líquidos ajuda também a impedir que os pés e mãos inchem;

Antes viajar para outros estados ou países, informe-se se será necessário tomar alguma vacina. O ideal é tomar as vacinas necessárias ao menos três meses antes de engravidar. Se isso não aconteceu, a gestante deve conversar com o seu médico sobre os possíveis riscos da vacina;

Durante as longas viagens longas, exercícios são fundamentais para ativar a circulação das pernas. Caminhadas de até 10 minutos a cada hora são suficientes;

A gestante deve tomar cuidado com o cinto que só deve estar na região pélvica. Se parecer mais confortável, ela pode usar um travesseiro, colocando-o na barriga;

Numa viagem à praia, a gestante deve se proteger o máximo do sol, e evitar os horários em que a luz solar é mais forte (das 10h às 16h);

Deve SEMPRE estar acompanhada.
 

TBEM TEM BLOG DO CINE MATERNA ...PRESTIGIEM

http://cinematerna.blogspot.com/

CINE MATERNA ....ESSE PROJETO VEM TRAZER CULTURA E LAZER.

Selecione a cidade:

terça-feira, 24 de agosto de 2010

REIKI (musica para meditar y relajarse)

MAIS UMA VITORIA DAS MULHERES É ISSO AI.

[Parir-Nascer] MPF-SP ajuiza ação civíl pública para que ANS seja obrigada a regulamentar serviços obstétricos privados

Terça-feira, 24 de Agosto de 2010 17:07
Para:
PARIR-nascer@googlegroups.com, parir-nascer@yahoogrupos.com.br
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE S. PAULO

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

24/08/10 - MPF-SP ajuiza ação civíl pública para que ANS seja obrigada a regulamentar serviços obstétricos privados

Após três anos de debate, órgão entra na Justiça para conter o elevado índice de cirurgias cesarianas no país; estudos mostram que o procedimento oferece maiores riscos à mãe e ao feto, em comparação ao parto normal

O Ministério Público Federal em São Paulo entrou com ação civil pública para que a Justiça condene a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a expedir, dentro de um prazo a ser definido, uma regulamentação dos serviços obstétricos realizados por planos de saúde privados no país. O objetivo é que a regulamentação leve a uma diminuição ou evite a realização de cirurgias cesarianas desnecessárias.

A regulamentação, a ser promovida pela ANS, deverá determinar às operadoras de planos privados de assistência à saúde que forneçam a seus beneficiários, a pedido destes e em prazo fixado pela própria agência, os percentuais de cesarianas e partos normais executados pelos obstetras e hospitais remunerados pela operadora no ano anterior ao questionamento.

No documento, a ANS também deverá definir, segundo seus critérios técnicos, um modelo de partograma e estabelecê-lo como documento obrigatório a ser utilizado em todos os nascimentos, sendo esta a condição para o recebimento da remuneração da operadora. Além disso, o texto deve determinar a utilização do cartão da gestante como documento obrigatório.

O MPF pede que a regulamentação a ser estabelecida obrigue as operadoras e hospitais a credenciar e possibilitar a atuação dos enfermeiros obstétricos no acompanhamento de trabalho de parto e do parto propriamente dito.

A regulamentação ainda deve criar indicadores e notas de qualificação para operadoras e hospitais específicos, visando à redução do número de cesarianas e a adoção de práticas humanizadoras do nascimento. Por fim, o documento deve estabelecer que a remuneração dos honorários médicos a serem pagos pelas operadoras seja proporcional e significativamente superior para o parto normal em relação a cesariana, em valor a ser definido pela ANS.

A ação surge para proteger os direitos dos consumidores usuários de planos de saúde privados e permitir que obtenham informação adequada sobre a prestação de serviços médicos obstétricos, oferecendo, assim, às mulheres gestantes e parturientes, melhores condições de nascimento de seus filhos pela via do parto normal. Nessa situação, evita-se a realização de cirurgias cesarianas contra a vontade da mãe ou sem que haja uma indicação médica prévia para tal operação.

REPRESENTAÇÃO

- A ação surge na esteira de um debate de mais de três anos, quando o MPF instaurou a representação n.º 1.34.001.004458/2006-98, tendo como objetivo apurar as causas do ele vado número de cirurgias cesarianas realizadas na rede privada de saúde, bem como obter medidas para reverter o quadro.

A tramitação da representação gerou um debate extenso junto aos principais atores diretamente interessados na questão e permitiu desenhar o panorama do parto na rede privada de saúde no país.

Dentre as conclusões a que o MPF chegou, está a que diz respeito às elevadas taxas de cirurgia cesariana praticadas no setor privado de saúde, consideradas acima do recomendado pela OMS e que não encontram similar em qualquer outro lugar do mundo, segundo dados fornecidos pela própria ANS.

Para o MPF, todos os estudos desenvolvidos sobre o tema levam concluir que a realização de uma cirurgia cesariana implica em maiores riscos de morte materna e de morte fetal, em comparação ao parto normal, além de outras complicações. A opção pela realização da cirurgia justifica-se unicamente se existirem outros riscos para o nascimento por parto normal, que sejam maiores e mais graves que os gerados pela cesárea.

Ao longo do trabalho investigativo, o MPF apurou, também, que o problema da excessividade do número de cesáreas é reconhecido pelo poder público, assim como por todos os demais setores envolvidos. No entanto, nenhum órgão ou entidade compareceu aos autos, aos eventos e a reuniões ou sequer apresentou documentos para defender a legitimidade e o benefício em se manter a taxa de cesárea do setor suplementar de saúde em 80% dos nascimentos.

Segundo apurado pelo MPF, as políticas até hoje adotadas para a modificação desse quadro são exclusivamente voltadas para a promoção de campanhas de esclarecimento a população, sem obtenção de resultados. Levando-se em consideração o aumento das cesáreas ao longo dos anos, o órgão aponta a ineficácia de todas as estratégias existentes até o momento para lidar com o problema.

O MPF também constatou que as altas taxas de cesáreas existentes no setor privado de saúde devem-se ao fato de que a maioria dos médicos que realiza partos e é remunerada pelo plano de saúde não pratica partos normais, devido a demora para a realização do procedimento cirúrgico e ao fato de a remuneração para ambos os procedimentos ser a mesma, tornando-se financeiramente interessante optar pela cesárea.

A partir de documento produzido pela ANS, observa-se também situações em que a paciente se submete à cesárea por força da insegurança criada na mãe pelo médico, que a convence de que o parto normal supostamente oferece mais riscos

Para ler a íntegra da ação:

http://www.prsp.mpf.gov.br/sala-de-imprensa/pdfs-das-noticias/Inicial%20-%200017488-30.2010.4.03.6100_cesarianas.pdf/at_download/file

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Parto Humanizado no Superpop - Parte 1/8

PARTO HUMANIZADO - PARTO NORMAL

Passo a Passo Nascimento

Parto Normal

03/10/2009 - Doula

Doulas - Mulheres habilitadas ajudam grávidas a ter partos em casa

doulas_final.wmv

Gisele Bündchen fala pela primeira vez depois do nascimento do filho

DOULAS NA ANA MARIA BRAGA.

http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1612809-10345,00-MAIS+VOCE+APRESENTA+O+LINDO+TRABALHO+DAS+DOULAS.html

MUITO INTERESSANTE A DOULA ESTA SENDO RECONHECIDA,OBRIGADU.

Doulas no Programa Mais Você – Ana Maria Braga



E não é que a mídia está mesmo divulgando o parto humanizado?

Fiquei surpresa hoje, ao ligar a TV e ver que Ana Maria Braga estava entrevistando a doula Fadynha e algumas mães que tiveram parto normal.

A entrevista de hoje, complementou uma reportagem que passou ontem no Jornal Hoje sobre a lei do acompanhante.

Achei bacana “ver” a Fadynha, pois já li inúmeros relatos de parto que citam-na como uma excelente doula. Ela transmite uma tranquilidade, e uma experiência incrível, mesmo através da TV.

A entrevista foi ao vivo, bem curtinha, mas foi completa. Explicou de forma fácil e clara quem são as doulas, enfatizou os benefícios de ter uma doula acompanhando a gestante antes, durante e depois do trabalho de parto. Falou de possibilidade de parto normal após cesárea, citou inclusive que é possível parir após 2 cesáreas. Falou das técnicas de relaxamento, de analgesia natural, falou da bola para ajudar no trabalho de parto. A Ana Maria falou como se já tivesse tido um parto normal, sobre a dor da contração, que corre das costas para a barriga como se já tivesse sentido uma… Será que ela teve um parto normal?

Enfim, gostei muito de ver este tipo de matéria na TV, numa emissora líder e em um programa que atinge principalmente o público feminino. Espero que tenha tido uma boa pontuação para que eles coloquem mais matérias do tipo no ar. Afinal, o que conta mesmo é se teve ou não audiência e independente de eu gostar ou não de TV, de aprovar ou não o que a mídia na maioria das vezes comunica, este tipo de matéria é muito importante para mostrar para a mulherada que está grávida ou que ainda vai engravidar que SIM, É possível parir. Ou como diriam as meninas da lista Parto Nosso: YES WE CAN!

Para quem não viu, aqui vai o link! Espero que gostem.

http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1612809-10345,00-MAIS+VOCE+APRESENTA+O+LINDO+TRABALHO+DAS+DOULAS.html
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bj no coração!

MULHERES DE VALOR E MUITO AMOR.

O trabalho das parteiras
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Parto
Escrito por Pablo Zevallos

Devido falhas no sistema de saúde, acompanhado das desigualdades sociais e regionais presentes pricipalmente na zona rural, a figura das parteiras persiste em pleno século XXI. Mesmo tratando-se de um direito constitucional assegurado, boa parte das mulheres não tem acesso real à assistência institucional ao parto. Comunidades rurais na sua maioria, quer pela falta de assistência médica e pela distância dos centros de saúde, vivem em situação de isolamento, por isso o trabalho da parteira torna-se indispensável nessas comunidades.

E quem acha que esse tipo de trabalho são realizados apenas por mulheres, engana-se. Em algumas comunidades existem homens parteiros, embora em quantidade mínima.

Como na maioria dos lugares que necessitam do trabalho das parteiras, quando o parto tem que ser realizado à noite, a iluminação é garantida por intermédio de lamparinas e candeeiros. http://www.guiainfantil.com/images/blog/300/324/001_small.jpg

O trabalho das parteiras não é para qualquer um. Trata-se de um trabalho duro, que requer muito esforço físico devido longas caminhadas, muitas vezes na boca da noite, além da falta de material , treinamento, transporte e perigos em seu ambiente de trabalho. E essas parteiras convivem com situações de medo, incertezas e insegurança.

As parteiras são mulheres com sentimentos ambivalentes, como medo e coragem, alegria e tristeza, sofrimento e prazer, e possuem uma sensisibilidade e sabedoria que colocam muito profissional no bolso. E o maior medo e estresse está na possível perda do bebê ou a morte da mãe. Conhecem bem suas limitações.

A parteira é uma mulher de valor e coragem

A parteira é reconhecida e respeitada pela sua comunidade, e muitas delas usam práticas populares, como uso de plantas medicinais, superstições e de simpatias, além da sempre presente oração, tornando-se a fé um parâmetro para que o trabalho de parto aconteça sem maiores problemas, independentemente da religião que pertençam. Normalmente esse tipo de trabalho é passado de mãe para filha, perpetuando gerações de parteiras.

Mesmo considerando os riscos decorrente a um trabalho sem condições mínimas , o trabalho das parteiras é notadamente reconhecido.

A ausência de serviços de referência, para que a parteira encaminhe as gestantes com risco de vida, também se constitui num fator de muita preocupação, uma vez que serviços especializados encontram-se muito distantes.

Mesmo tendo o direito à saúde garantido constitucionalmente, a falha do sistema de saúde, principalmente nessas áreas, faz com que a figura da parteira continue salvando muitas vidas. Faz-se necessária a vontade política dos gestores dos serviços de saúde para mudar essa situação.

O Dia Internacional da Parteira, no dia 05 de maio, foi instituído pela Organização Mundial da Saúde em 1991, para salientar a importância do trabalho das parteiras em todo o mundo. Em diversos países, o Dia Internacional da Parteira tem sido comemorado por diversas organizações ligadas à defesa dos direitos das mulheres.

MULHERESDEZZZZZZZZZZ

A PARTEIRA

Recebe também outros nomes como: curiosa, aparadora, etc. e representa um profissional muito importante na história da assistência ao parto.

Sua função é tão antiga quanto a própria humanidade. Através da história foram perseguidas, combatidas e caluniadas pelos representantes da sociedade que detinham certos poderes, tais como sacerdotes, administradores, médicos. Muitas vezes considerada ignorante e perigosa para a mãe e a criança, além de faltar ao asseio em suas práticas. Na Idade Média chegaram a ser queimadas nas fogueiras da inquisição.

A imagem da parteira é sempre ambígua. Tenhamos por ela simpatia ou antipatia, facilmente ocorrem exemplos que a valorizam e que a condenam. Ela pode ser aborteira ou denunciar mulheres que abortam, tornar-se cúmplice de infanticídios ou auxiliar a reprimi-los, facilitar o abandono de crianças ou participar da procura de mães que doam seus filhos.

E assim é porque a parteira se encontra em uma encruzilhada onde a vida e a morte podem estar presentes. Influi sobre seu comportamento o interesse sórdido ou a solidariedade, o medo da repressão, a preocupação com a preservação da vida ou a ausência de senso moral.
Assistir ao nascimento é uma função sagrada. Um chamado de Deus para defender a vida nascente.

No Brasil, as parteiras através de sua história até os dias de hoje, são inúmeras e incontáveis. Em algumas regiões viajam a pé, a cavalo, em pequenas embarcações, por estradas, por rios ou no meio da mata. Às vezes, devido às dificuldades de locomoção, passam vários dias na casa da parturiente, à espera da hora do parto.
Rezam implorando a proteção dos santos, de Deus e de Nossa Senhora.

Cantam para a paciente canções de estímulo e de conforto.

Abastecem a casa de tudo que é necessário e, se falta alimento, tiram do seu próprio sustento. Auxiliam nos trabalhos domésticos da cozinha, da lavagem da roupa, do cuidado com as crianças.
Assistem à mãe após o parto, observando sintomas e orientando sobre registro de nascimento, vacinações, etc.

São na sua grande maioria mães de família, o que lhes concede maior sensibilidade e compreensão para com a mulher na hora de dar à luz. Exercem outras funções, além da assistência ao parto. Na zona rural trabalham na agricultura e na zona urbana em pequenos negócios. Esse fato sutil permite que suas vidas de parteira deixem de ser uma rotina como acontece nos hospitais. Os membros da equipe de saúde, médicos, enfermeiras, auxiliares, executam todos os dias as mesmas práticas, dia após dia, mês após mês, ano após ano, assistindo um número variável de partos por dia. Essa ação mecânica e repetitiva é desintegrante, pois após algum tempo eles, por força da rotina, perdem a noção da importância do que estão executando.

A parteira, ao contrário, é chamada uma ou outra vez e sua ação é entremeada por outros trabalhos que lhe permitem sair de uma função que poderia se tornar rotineira e fastidiosa. A história cobre com um manto de silêncio os partos normais e os nascimentos sem problemas. As parteiras humildes e extremamente dedicadas fazem parte desse capítulo. Quantas crianças vieram ao mundo em suas mãos, sem alardes e sem problemas.

Parteiras sem grandes pretensões econômicas doam o seu tempo à mulher que está parindo. Seu tempo é livremente dedicado ao parto. Em sua sabedoria inata não têm pressa, pois sabem que é prudente observar a natureza e deixá-la agir.
Não se preocupam com contas bancárias que precisam "engordar".

Estão ali cumprindo uma missão e a mãe é o centro de suas atenções.

São confidentes, humildes, corajosas, pacientes, compreensivas e amorosas.

Conheci muitos profissionais como médicos e enfermeiras obstétricas com "alma de parteira", isto é, com o dom de proteger a vida do nascituro.

PARTEIRAS HEBRÉIAS

São citadas na Bíblia (Êxodo 1:15:2).
O rei do Egito disse às parteiras dos hebreus, uma das quais se chamava Sifra e a outra Fúa: "Quando ajudardes as mulheres dos hebreus a darem à luz, olhai o sexo da criança. Se for um menino matai-o. Se for uma menina deixai-a viver". As parteiras, porém, temiam a Deus. Não fizeram o que o rei do Egito lhes ordenara e deixaram os meninos viver. Então o rei do Egito lhes convocou e lhes disse: "Por que fizestes isso e deixastes viver os meninos? As parteiras responderam ao Faraó: "As mulheres dos hebreus não são como as egípcias; são cheias de vida, antes de a parteira chegar já deram à luz". Deus tornou as parteiras eficazes e o povo se multiplicou e se tornou bem forte. Ora, como as parteiras temessem a Deus e Deus lhe houvesse dado uma descendência, o Faraó deu esta ordem a todo o seu povo: “Todo menino recém-nascido, jogai-o ao rio. Toda menina, deixai-a viver”. Neste episódio da Bíblia observamos que Deus abençoou as parteiras estabelecendo uma descendência de mulheres com essa vocação. A assistência dada pelas parteiras perdura até os dias de hoje e continuará para sempre em todo o mundo.

Sifra e Fúa, as primeiras agentes de libertação, foram exemplos de mulheres valentes que, expondo a própria vida à ira do Faraó, lutaram pela vida, liberdade, justiça e paz.

PARTEIRAS ASTECAS

Os astecas criam na existência de um Ser Supremo único, caracterizado como "Aquele que tem tudo em Si mesmo" ou como "Senhor dos arredores e da intimidade", "Aquele por quem se vive", o "Criador das pessoas", o "Criador das coisas", o "Providente", situado acima de seus deuses da agricultura e da guerra.

Quando nascia uma criança, a parteira dizia-lhe: O deus Ometeucuhtli e Omechuatl (o deus supremo que tinha esse nome dual, masculino e feminino) criou-te no lugar mais alto do céu para enviar-te ao mundo; mas hás de saber que a vida que começas é melancólica, dolorosa e está cheia de problemas e misérias: só comerás o pão com trabalho; que o criador te ajude ante as diversidades que te esperam.

ORAÇÃO DE SÃO BARTOLOMEU

Que é rezada pelas parteiras quando a mulher entra em trabalho de parto:

Senhor São Bartolomeu, se vestiu e se calçou, seu caminho bendiou.
- Por onde vai senhor, São Beto?

- Vou em busca de Vós, Senhor.

- Tu comigo não irá.

- Tu na casa de fulano ficará.

- Na casa em que vós estiverdes não morrerá mulher de parto nem menino de abafo, nem fogo levantais.

Paz, dom, misericórdia.

HINO DAS PARTEIRAS

Nós somos as
Parteiras tradicionais

Que em grupo vamos trabalhar

Todas juntas sempre unidas

Muitas vidas vamos salvar

Como as parteiras sempre de uniforme

Vamos cumprir com os nossos deveres

Todas juntas e sempre unidas

Salvando vidas, salvando vidas

Vamos trabalhar, com dedicação, pegando crianças com as nossas mãos

Para a beleza e a grandeza da nossa nação.