O médico e o pré-natal |
Muitas vezes, a tal confiança vem aos poucos, com o passar dos meses e das consultas que fazem parte do pré-natal. É muito importante que seu médico lhe dê tempo e espaço para você se abrir com ele, colocando todas as suas dúvidas, questões, medos e inseguranças. Médico que atende rapidinho, tipo "linha de produção" nem pensar! Ele tem que permitir que você se sinta confortável e sem pressa para falar tudo o que quiser, perguntar tudo o que lhe vier à mente.
Atenção! Não escolha um médico, ou uma médica, em função da opinião dos outros! Você pode obter indicações de obstetras com suas amigas sim, mas pesquise antes de definir quem será o seu parteiro. Afinal, este profissional é quem vai orquestrar o nascimento do seu bebê, e você quer que saia tudo bem afinadinho, não é mesmo?
Também não precisa passar por vários médicos. Escolha aquele com o qual você tenha empatia. Fique com aquele que o seu coração indicar. Tenha em mente que o seu obstetra não é um simples médico, mas uma espécie de "amigo técnico" de grande importância na sua vida e na do seu bebê. Questionar e escolher bem quem será o seu obstetra é uma das responsabilidades da futura mãe. Não se trata de "complicar as coisas" mas de ser competente no desempenho do papel de mãe.
Quando conversar com seu médico, ou médica, procure avaliar a postura que ele, ou ela, tem em relação aos tipos de parto. O ideal é que você escolha um médico que se afine com as suas expectativas de parto. Não adianta você querer impor um tipo de filosofia de parto ao seu médico - pois vai querer mandar no terreno dele e isto não é correto. Portanto, é muito importante que o médico tenha um método de trabalho que venha de encontro ao que você deseja para o nascimento do seu filho.
Durante a gestação, em princípio, as consultas de pré-natal deverão ser na ordem de uma por mês, sendo que, no último mês, uma a cada semana mais ou menos. De tempos em tempos, você fará a ultra-sonografia, que é o maior barato - você vê o bebezinho lá dentro se mexendo! Uma emoção!
Você fará também, provavelmente, um exame de sangue no início da gestação e outro no final. A princípio, não precisa mais do que isso. Exame de sangue todo mês é um desperdício de tempo e energia!
No final da gravidez pode ser que você faça alguns exames complementares como a dopplerfluxometria e a tocografia basal. O primeiro trata-se de um exame no qual se verifica o fluxo sangüíneo entre placenta - cordão umbilical - bebê, tudo via ultra-som. O segundo é simplesmente a medição dos batimentos cardíacos do bebê, através de um sensor (tipo um estetoscópio) que colocam na sua barriga. Estes são alguns exames de rotina, super simples e tranqüilos, que eventualmente seu obstetra solicitará, só para efeito complementar.
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