em breve, o novo site da ReHuNa
A ReHuNa, Rede pela Humanização do Parto e Nascimento, vem desde 1993 se organizando e trabalhando para reunir e representar pessoas e instituições que acreditam na Humanização do Parto e Nascimento como um Direito Humano a serviço da melhoria da qualidade de vida, da democratização do conhecimento e da educação para a Paz.
"Cerca de 2 mil mulheres e 38 mil recém-nascidos brasileiros morrem a cada ano vítimas de complicações na gravidez, parto, pós-parto e abortamento. E o mais preocupante: muitas dessas vidas seriam poupadas se mulheres e bebês tivessem a saúde acompanhada de maneira correta.” ( Ministério da Saúde, 2006)
A ReHuNa (Rede pela Humanização do Parto e Nascimento) é uma organização da sociedade civil que vem atuando desde 1993 em forma de rede de associados em todo o Brasil. Nosso objetivo principal é a divulgação de assistência e cuidados perinatais com base em evidências científicas. Esta rede tem um papel fundamental na estruturação de um movimento que hoje é denominado “humanização do parto/nascimento”. Este movimento pretende diminuir as intervenções desnecessárias e promover um cuidado ao processo de gravidez/parto/nascimento/amamentação baseado na compreensão do processo natural e fisiológico.
O Brasil apresenta uma das maiores taxas mundiais de cesáreas. Nos grandes centros urbanos este passou a ser o método ”normal” de parir e nascer, uma inversão do processo que na grande maioria das vezes ocorreria de maneira fisiológica. Distante dos centros urbanos, no entanto, muitos partos ainda ocorrem sob a responsabilidade das parteiras tradicionais.
Nos Estados Unidos, por exemplo, onde encontramos tecnologia de ponta os índices de mortalidade materna são bastante altos. Em contraposição podemos citar países como Holanda, Suécia, Japão, Nova Zelândia e Inglaterra onde os índices são infinitamente mais baixos. Nestes países encontramos um novo paradigma de assistência obstétrica. Os partos são atendidos preferencialmente por parteiras profissionais e acontecem muitas vezes no domicílio. Na Holanda a taxa de parto domiciliar é em torno de 30% e os índices de morte materna e de cesáreas se encontram entre os mais baixos do mundo. Com o objetivo de reduzir a mortalidade materna no Brasil o Ministério da Saúde lançou o Pacto Nacional contra a Morte Materna. Entre as propostas do Pacto estão incluídas a Humanização da Assistência ao Parto e Nascimento. A ReHuNa é membro efetiva do pacto.
Durante os últimos anos, os partos que eram domiciliares se tornaram hospitalares com imposição de rotinas rígidas. As interferências dos profissionais de saúde e a inibição do desencadeamento do processo natural do trabalho de parto transformaram esta vivência, que poderia ser sublime, em momentos de terror, impotência, alienação. Não nos surpreende que muitas mulheres hoje acreditem ser a cesárea a melhor forma de dar a luz: parto sem medo, dor, sem risco... Ninguém informa que cesárea desnecessária tem risco de morte materna 5 a 7 vezes maior que o parto normal. O mais grave, no entanto, é que não encontramos nenhuma pesquisa científica que comprove que a hospitalização ou as intervenções rotineiras realizadas em nossos hospitais melhorem estes índices. Para o bebê, também existem muitos riscos, e o mais evidente deles é o aumento absurdo de prematuridade e internações em centros de cuidados intensivos por muitos meses, com conseqüências para toda a vida.
Inúmeros trabalhos vêm demonstrando a correlação do processo de gestação, parto, nascimento e amamentação com o desenvolvimento do potencial humano para um comportamento mais agressivo ou mais amoroso. A contemporânea epidemia de cesarianas retrata uma cultura que demanda tecnologia, realiza intervenções desnecessárias e potencialmente danosas, e forma profissionais sem consciência da alta complexidade e tecnologia envolvidas na compreensão dos processos fisiológicos de gestação, parto e nascimento. Tecnologia deveria significar, sobretudo, a união dos conhecimentos acumulados pela experiência humana com os progressos científicos. Estudos científicos atuais detectam e correlacionam diversas patologias humanas com o que ocorreu durante a gravidez e em especial durante o parto e a 1ª hora de vida. Pesquisas em diversas áreas do conhecimento humano não mais nos permitem deixar de relacionar fecundação, gravidez, parto, nascimento, amamentação e cuidados com a trajetória de vida de cada ser humano no que diz respeito à sua saúde física, emocional e social.
Acolher os que nascem é colaborar para tecer uma sociedade ecológica e ética, é promover relações de confiança mútua e de cooperação, que incluam a todos com suas singularidades e diferenças. O nascimento é um momento primordial para desenvolver a capacidade de amar.
A ReHuNa apóia, promove e reivindica a prática do atendimento humanizado ao parto/ nascimento em todas as suas etapas, a partir do protagonismo da mulher, da unidade mãe/bebê e da medicina baseada em evidências científicas. Esta missão vem sendo buscada na prática diária de pessoas, profissionais, grupos e entidades filiados a rede e preocupados com a melhoria da qualidade de vida, bem estar e bem nascer.
Uma de nossas grandes conquistas em 2005 foi a assinatura da Lei do Acompanhante (lei nº 11.108) que garante a todas as mulheres do SUS (Serviço Unificado de Saúde) a possibilidade de ter um acompanhante de sua escolha durante todo o trabalho de parto. Esta Lei é de grande importância e sua divulgação é fundamental para a sociedade civil. Em 2008 o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional pelo Parto Natural. O Brasil vem se destacando internacionalmente na luta pela Humanização da Assistência ao Parto e a reversão dos índices de cesárea em nosso país trarão reflexos para uma mudança no panorama em especial de outros Países da América Latina.
A ReHuNa acompanha este movimento, atuando como consultora e parceira da sociedade civil organizada nas políticas públicas de saúde. Internacionalmente participa de encontros científicos, representando o Brasil.
"Cerca de 2 mil mulheres e 38 mil recém-nascidos brasileiros morrem a cada ano vítimas de complicações na gravidez, parto, pós-parto e abortamento. E o mais preocupante: muitas dessas vidas seriam poupadas se mulheres e bebês tivessem a saúde acompanhada de maneira correta.” ( Ministério da Saúde, 2006)
A ReHuNa (Rede pela Humanização do Parto e Nascimento) é uma organização da sociedade civil que vem atuando desde 1993 em forma de rede de associados em todo o Brasil. Nosso objetivo principal é a divulgação de assistência e cuidados perinatais com base em evidências científicas. Esta rede tem um papel fundamental na estruturação de um movimento que hoje é denominado “humanização do parto/nascimento”. Este movimento pretende diminuir as intervenções desnecessárias e promover um cuidado ao processo de gravidez/parto/nascimento/amamentação baseado na compreensão do processo natural e fisiológico.
O Brasil apresenta uma das maiores taxas mundiais de cesáreas. Nos grandes centros urbanos este passou a ser o método ”normal” de parir e nascer, uma inversão do processo que na grande maioria das vezes ocorreria de maneira fisiológica. Distante dos centros urbanos, no entanto, muitos partos ainda ocorrem sob a responsabilidade das parteiras tradicionais.
Nos Estados Unidos, por exemplo, onde encontramos tecnologia de ponta os índices de mortalidade materna são bastante altos. Em contraposição podemos citar países como Holanda, Suécia, Japão, Nova Zelândia e Inglaterra onde os índices são infinitamente mais baixos. Nestes países encontramos um novo paradigma de assistência obstétrica. Os partos são atendidos preferencialmente por parteiras profissionais e acontecem muitas vezes no domicílio. Na Holanda a taxa de parto domiciliar é em torno de 30% e os índices de morte materna e de cesáreas se encontram entre os mais baixos do mundo. Com o objetivo de reduzir a mortalidade materna no Brasil o Ministério da Saúde lançou o Pacto Nacional contra a Morte Materna. Entre as propostas do Pacto estão incluídas a Humanização da Assistência ao Parto e Nascimento. A ReHuNa é membro efetiva do pacto.
Durante os últimos anos, os partos que eram domiciliares se tornaram hospitalares com imposição de rotinas rígidas. As interferências dos profissionais de saúde e a inibição do desencadeamento do processo natural do trabalho de parto transformaram esta vivência, que poderia ser sublime, em momentos de terror, impotência, alienação. Não nos surpreende que muitas mulheres hoje acreditem ser a cesárea a melhor forma de dar a luz: parto sem medo, dor, sem risco... Ninguém informa que cesárea desnecessária tem risco de morte materna 5 a 7 vezes maior que o parto normal. O mais grave, no entanto, é que não encontramos nenhuma pesquisa científica que comprove que a hospitalização ou as intervenções rotineiras realizadas em nossos hospitais melhorem estes índices. Para o bebê, também existem muitos riscos, e o mais evidente deles é o aumento absurdo de prematuridade e internações em centros de cuidados intensivos por muitos meses, com conseqüências para toda a vida.
Inúmeros trabalhos vêm demonstrando a correlação do processo de gestação, parto, nascimento e amamentação com o desenvolvimento do potencial humano para um comportamento mais agressivo ou mais amoroso. A contemporânea epidemia de cesarianas retrata uma cultura que demanda tecnologia, realiza intervenções desnecessárias e potencialmente danosas, e forma profissionais sem consciência da alta complexidade e tecnologia envolvidas na compreensão dos processos fisiológicos de gestação, parto e nascimento. Tecnologia deveria significar, sobretudo, a união dos conhecimentos acumulados pela experiência humana com os progressos científicos. Estudos científicos atuais detectam e correlacionam diversas patologias humanas com o que ocorreu durante a gravidez e em especial durante o parto e a 1ª hora de vida. Pesquisas em diversas áreas do conhecimento humano não mais nos permitem deixar de relacionar fecundação, gravidez, parto, nascimento, amamentação e cuidados com a trajetória de vida de cada ser humano no que diz respeito à sua saúde física, emocional e social.
Acolher os que nascem é colaborar para tecer uma sociedade ecológica e ética, é promover relações de confiança mútua e de cooperação, que incluam a todos com suas singularidades e diferenças. O nascimento é um momento primordial para desenvolver a capacidade de amar.
A ReHuNa apóia, promove e reivindica a prática do atendimento humanizado ao parto/ nascimento em todas as suas etapas, a partir do protagonismo da mulher, da unidade mãe/bebê e da medicina baseada em evidências científicas. Esta missão vem sendo buscada na prática diária de pessoas, profissionais, grupos e entidades filiados a rede e preocupados com a melhoria da qualidade de vida, bem estar e bem nascer.
Uma de nossas grandes conquistas em 2005 foi a assinatura da Lei do Acompanhante (lei nº 11.108) que garante a todas as mulheres do SUS (Serviço Unificado de Saúde) a possibilidade de ter um acompanhante de sua escolha durante todo o trabalho de parto. Esta Lei é de grande importância e sua divulgação é fundamental para a sociedade civil. Em 2008 o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional pelo Parto Natural. O Brasil vem se destacando internacionalmente na luta pela Humanização da Assistência ao Parto e a reversão dos índices de cesárea em nosso país trarão reflexos para uma mudança no panorama em especial de outros Países da América Latina.
A ReHuNa acompanha este movimento, atuando como consultora e parceira da sociedade civil organizada nas políticas públicas de saúde. Internacionalmente participa de encontros científicos, representando o Brasil.
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