
Em uma época em que a gravidez parece ter virado moda no mundo dos famosos, as preocupações das futuras mamães, principalmente as de primeira viagem, sobre os riscos desse período tão especial vêm à tona. Qual a importância, tanto para a mãe quanto para o bebê, de uma alimentação de qualidade? O que consumir para que todas as necessidades alimentares sejam atendidas? Quais são as quantidades adequadas? Quais alimentos devem ser evitados?

O consumo de calorias, vitaminas e minerais deve ser maior entre as mulheres grávidas. Para que o peso não ultrapasse a normalidade, o acréscimo de energia deve ser de apenas 300 Kcal diárias (na média), o que corresponde a dois copos de leite desnatado. "Durante a gestação é preciso encontrar um equilíbrio. Alimentos que são fontes de açúcar, bem como óleos e gorduras, devem ser ingeridos moderadamente. O excesso de sal e de alimentos indigestos como pepino, pimentão, melancia, pimenta, entre outros, devem se evitados. Café e bebidas alcoólicas também não devem ser consumidos", ressalta o médico nutrólogo.
Para que esse aumento de calorias seja atingido, a gestante deve fazer de seis a oito refeições por dia, dando preferência ao consumo de frutas, legumes e verduras, de acordo com o presidente da ABRAN. Um jejum prolongado favorece a formação de corpos cetônicos, as substâncias químicas produzidas pela decomposição das gorduras, quando constituem o único substrato energético da gestante e que pode causar efeitos deletérios para o feto.
No período de formação do bebê, o corpo da mãe utiliza uma parte de líquidos e energia oriundos da alimentação que ajudam no crescimento e na manutenção dos artifícios que protegem o feto, como a placenta e o líquido amniótico. A outra parte da energia fica retida em forma de gordura, localizando-se no abdômen, costas e coxas, sendo utilizada no decorrer da gravidez e do aleitamento. Porém, caso haja um exagero no consumo de calorias, a energia ficará armazenada como gordura localizada.
"A gestante não deve nem pensar em perder peso por estar insatisfeita com os quilinhos a mais, já que as deficiências nutricionais podem interferir na formação e no crescimento do bebê. Todas as vitaminas são importantes no período em que o feto está em desenvolvimento. O ácido fólico, o ferro e o cálcio, por exemplo, são elementos fundamentais para que a gravidez ocorra normalmente”, conclui Dr. Ribas
Adorei saber como me alimentar.Natalia Melo.
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